Agente foi morto a mando de preso “insatisfeito com tratamento”

Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado


Robson Silva dos Santos de Souza, 22 anos, Marcelo Silva Gonçalves, 33 anos, Rafael de Oliveira Batista, 21, Walter Alexandre de Castro Corrêa, 44, Sérgio da Silva Corrêa, 25, e Rafael Pimentel Duarte, de 32 anos, foram apresentados na manhã desta sexta-feira (20) por equipes das delegacias especializadas em Repressão a Roubo, Assaltos e Sequestros (Garras) e em Repressão aos Crimes de Homicídios (DEH). Eles são acusados de envolvimento na morte do agente penitenciário Carlos Augusto Queiróz de Mendonça, 44 anos, que ocorreu no último dia 11.

De acordo com a polícia, tudo começou quando Marcelo ligou para Rafael Pimentel reclamando do tratamento que estava recebendo por parte de vários agentes penitenciários. Ele disse que sua intenção era matar um servidor em represália e também por conta de uma briga antiga entre eles.

Marcelo então entrou em contato com Robson, que providenciou duas armas de fogo e, na noite anterior ao crime, as deixou sob os cuidados de Walter, que é dono de um estacionamento localizado na Avenida Aero Club, nas proximidades do Estabelecimento Penal de Regime Aberto e Casa do Albergado, onde ocorreu o assassinato.

No dia do crime, por volta de 5h30min, Robson, Marcelo e Rafael de Oliveira foram até o estacionamento, onde pegaram as armas. Rafael seguiu de moto até as proximidades de um quartel do Exército para esperar por Robson e Marcelo, que seguiam para o estabelecimento penal.

Marcelo, que estava em outra moto, ficou do lado de fora da Casa do Albergado, enquanto Robson, armado com um revólver calibre .38 se dirigiu até o agente Carlos Augusto e desferiu vários disparos contra a vítima. O servidor foi atingido no tórax, abdômen, braço e morreu no local.

Já a dupla seguiu para se encontrar com Rafael de Oliveira. Robson desceu da moto conduzida por Marcelo e montou na garupa de Rafael e os condutores então fugiram para lugares diferentes.

Ainda de acordo com equipes do Garras e da DEH, Sérgio, que estava foragido do sistema prisional, ficou responsável por esconder a arma usada para matar Carlos Augusto. Já Rafael Pimentel, preso em regime fechado, negociou os detalhes para a execução do crime.

Fonte: Vânia Santos e Laura Holsback – Correio do Estado

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