Um dos alvos da Operação “Lama Asfáltica”, desencadeada ontem (9) em Campo Grande, o ex-deputado federal Edson Giroto (PR) pediu afastamento do cargo de assessor especial do Ministério dos Transportes. O fato foi comunicado em nota pelo titular da pasta, ministro Antonio Carlos Rodrigues.
Apesar de Rodrigues citar a operação deflagrada nesta quinta-feira, Giroto alegou “assuntos particulares” para sair do ministério. Ele foi nomeado como assessor especial, mas era cotado para assumir a secretaria executiva, o segundo cargo mais importante do órgão.
Giroto foi alvo da Operação Lama Asfáltica, desenvolvida pela PF, Ministério Público Federal, Receita Federal e Controladoria Geral da União. Os órgãos investigaram três contratos com o poder público, que somam R$ 45 milhões e deram prejuízo de R$ 11 milhões aos cofres públicos.
Ele foi secretário municipal de Obras nos dois mandatos de André Puccinelli em Campo Grande e também ficou no comando da pasta por dois anos na gestão de Nelsinho Trad. Também foi secretário estadual de Obras e deputado federal pelo PR. Em 2012, foi candidato a prefeito de Campo Grande pelo PMDB e perdeu no segundo turno para Alcides Bernal (PP).
Confira na íntegra a nota do ministro:
“O ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, teve conhecimento, nesta quinta-feira (9/7), da Operação ‘Lama Asfáltica’ da Polícia Federal, Receita Federal e CGU em Campo Grande. O assessor especial do Ministério dos Transportes, Edson Giroto, solicitou afastamento de suas funções no Ministério para tratar de assuntos particulares.”
Fonte: Dourados News com informações de Campo Grande News