O governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), inicia nesta semana, as reuniões de transição de governo, além das articulações políticas para a formação de seu secretariado. Ele ainda começa as conversas com o legislativo estadual, sobre o orçamento de 2014, e também com a bancada federal, para a busca de recursos no governo federal.
Após conceder entrevista coletiva em Campo Grande e Corumbá, Azambuja reservou quatro dias para descanso, depois da campanha eleitoral. Ele ressaltou que a partir de segunda (03), já começa as reuniões para o nova administração, que se inicia em 1° de janeiro de 2015.
Em relação a transição, Reinaldo ressaltou que já entrou em contato com o governador André Puccinelli (PMDB), que deixou as secretarias de portas abertas, para a troca de informações e dados.
O tucano irá anunciar sua equipe (transição) nesta semana, já Puccinelli ponderou que vai disponibilizar um representante de cada pasta, além de acompanhar de perto o trabalho, pois segundo ele, sabe todos os projetos e ações do executivo.
Articulação – Azambuja também já anunciou viagem para Brasília, que deve ser na próxima quarta-feira (05), onde primeiro vai se reunir com a cúpula do partido, junto com os governadores eleitos do PSDB, para conversarem sobre o relacionamento com o governo federal.
Depois, o governador eleito irá se reunir com a bancada federal de Mato Grosso do Sul, onde deverão conversar sobre as prioridades para o primeiro ano de mandato, além de sugestões em relação às emendas ao orçamento da União, para 2015. A intenção é fazer uma parceria com os deputados federais e senadores para trazer recursos em áreas prioritárias, como saúde e segurança.
Orçamento – No outro campo, tanto o governador André Puccinelli (PMDB), como o presidente da Assembleia, o deputado Jerson Domingos (PMDB), se colocaram a disposição de Reinaldo para discutir o projeto do orçamento de 2015, que foi proposto pelo governo e está em discussão no legislativo estadual.
Seguindo o que já havia adiantado na campanha, Azambuja quer fazer algumas alterações neste projeto, com a destinação de mais recursos do orçamento para área da saúde, segurança e educação, na implantação de escolas de tempo integral.
Nomes – O governador eleito ainda não divulgou os nomes que vão compor sua equipe de transição e nem sobre seus futuros secretários, porém alguns nomes podem aparecer neste grupo, como o coordenador de campanha, Carlos Alberto Assis e Ednei Marcelo Miglioli.
Entre outras possibilidades está o atual presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Eduardo Riedel, e do ex-presidente da entidade, Ademar Silva Júnior, assim como deputados eleitos Carlos Marun (PMDB), Tereza Cristina (PSB), Geraldo Rezende (PMDB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM).
O atual presidente estadual do PSDB, Márcio Monteiro, que se elegeu deputado federal e a vice-governadora Rose Modesto, também podem ficar a frente de alguma secretaria. Azambuja negou que já exista “acertos” de nomes, mas não descartou a possibilidade deste secretariado ter deputados que foram eleitos, neste ano. Monteiro, inclusive, disse que sua prioridade é ir para Brasília, mas que sempre irá aceitar o que for melhor ao partido.
Fonte: Leonardo Rocha – Campo Grande News