No segundo dia de combate ao fogo, nesta terça-feira (19), na região do Banhado, proprietários de fazendas e uma mineradora foram orientados a ter atenção com o perigo de alastramento do fogo, em Bonito, município localizado a 297,4 km da Capital.
São 35 militares, divididos em cinco equipes atuando em pontos distintos, em uma região de difícil mobilidade, por se tratar de um brejo não é possível a entrada de maquinário para realização de aceiros. Conforme explicou a Tenente-Coronel comandante da CPA, Tatiane Inoue, “é um trabalho de profissional mesmo indo até o incêndio”.
“Banhado, como já diz o nome, é uma espécie de brejo. Esse incêndio é de difícil acesso para o combate. Então, a gente orienta que os produtores dessa região que circundam o banhado se caso perceberem o incêndio se aproximando de suas residências ou propriedades, acionem o Corpo de Bombeiros”, orientou.
O trabalho realizado chamado “linhas frias” por meio de uso de bombas d’água, barreiras de proteção para evitar que se aproxime das Fazendas Jatobá, Barreiro Grande e a Companhia de Mineração Calcário Belo Horizonte que estão localizadas no entorno do charco. Os proprietários rurais receberam orientações para manter atenção enquanto os focos permanecem.
Fogo
Em torno de 15h de segunda-feira (19) o Corpo de Bombeiros foi acionado. Com o alastramento o Capitão QOBM, Diego Garcia Baumgardt solicitou por meio do Centro de Proteção Ambiental (CPA) mais militares.
Ainda, nesta terça, uma guarnição de Aquidauana se uniu aos bombeiros de Bonito e tem prestado auxílio com uso de drone no monitoramento dos focos de incêndio. Dados oficiais de quantos hectares pegaram fogo serão divulgados ainda hoje às 20h.
Uma equipe do Sistema de Comando de Incidentes (SCI) também está no município acompanhando a ação e orientando os trabalhos. A Polícia Militar Ambiental, informou que estão estudando a área via satélite para identificar o ponto de ignição e assim podem determinar onde se deu o início do incêndio.
Já a Policia Militar Ambiental está tentando identificar o ponto de ignição, isto é, onde iniciou o fogo. Com o uso da tecnologia via satélite. Após perícia será possível precisar se foi causa antrópica ou causa natural.
Fonte: Laura Brasil/Correio do Estado