Professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), do campus de Campo Grande, votaram a favor do encerramento da greve, que já dura 115 na Capital, em assembleia realizada nesta quarta-feira (7). Porém, segundo o sindicato da categoria, para que a greve se encerre é necessário que outras cidades do estado votem pelo fim do movimento.
De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato dos Professores das Universidades Federais Brasileiras nos municípios de MS (Adufms Sindical), por se tratar de um movimento nacional unificado, a greve só termina quando a maioria dos campi decidirem pelo encerramento.
No estado, são 11 municípios que possuem campi da UFMS, além da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Na Capital, em assembleia realizada nesta quarta, a maioria dos docentes votou pelo encerramento da greve e definiu a saída unificada para o dia 13 de outubro.
O Sindicato aguarda agora a deliberação dos outros municípios para fazer a somatória junto com a decisão da Capital e encaminhar o resultado para o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) em Brasília. O resultado estadual será novamente somados as decisões de outros estados e, só depois, será definido pela saída ou não do movimento.
Greve
Os professores da UFMS estão em greve desde o dia 15 de junho. Os docentes pediam aumento salarial de 27,3%, para compensar perdas que tiveram com a inflação nos últimos cinco anos, além de melhores condições de trabalho, reestruturação da carreira e maior investimento no ensino superior.
O Adufms Sindical disse ainda que não há uma estimativa de quantos professores aderiram ao movimento, mas que a estimativa é de cerca de 50% na Capital.
A proposta apresentada pelo Governo Federal é de reajuste de 10,8% dividido em duas parcelas, sendo uma para agosto de 2016 e outra em agosto de 2017.
Técnicos administrativos
Os técnicos administrativos que atuam na UFMS também decidiram pelo fim da greve da categoria e devem voltar ao trabalho já nesta sexta-feira (8), de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino de MS (Sista). Eles estavam de greve desde o dia 29 de maio.
Fonte: Glaucea Vaccari – Correio do Estado