CGU aponta sumiço de R$ 6,8 milhões do Gisa

Foto: Arquivo/Correio do Estado


Relatório da Controladoria Geral da União (CGU), sugere que R$ 6,8 milhões aplicados no Gerenciamento de Informações de Saúde, o Gisa, programa que se instalado com sucesso permitiria agendamento de consultas médicas, por telefone, em Campo Grande, seja devolvido aos cofres públicos. O sistema que nunca funcionou de modo eficaz foi implantado em 2009, período que a cidade era administrada pelo então prefeito Nelsinho Trad, do PMDB, que negou por seguidas vezes irregularidade no plano. 

No diagnóstico da controladoria o nome do deputado federal reeleito Luiz Henrique Mandetta, do DEM, primo de Nelsinho, é citado por diversas vezes como favorecido com viagens bancadas pelo dono da Telemídia & Technology International Comércio e Serviços Ltda, que controlava o consórcio que venceu a concorrência pela instalação do Gisa.

A contratação da Telemídia ocorreu no período que Mandetta ocupava a titularidade da Secretária Municipal de Saúde. A CGU recomenda, além da reposição do dinheiro, com juros, denúncia por crimes de improbidade administrativa e tráfico de influência.

O relatório produzido em 148 páginas, mantido em segredo judicial foi apurado entre os meses de novembro e maio deste ano a pedido do Ministério Público Federal (MPF), que investiga o caso. O desfecho do levantamento do CGU fortalece a apuração do MPF.

Fonte: Correio do Estado

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