O ex-prefeito da cidade paraguaia de Ypejhú, no distrito de Canindeyú, Vilmar Neneco Marques Acosta, estaria escondido no Brasil há cinco meses, depois que foi apontado como o responsável por mandar matar o jornalista Pablo Medina, do periódico paraguaio ABC Color e Antonia Almada, que estava em sua companhia.
As informações foram repassadas na manhã desta quinta-feira (5) durante apresentação do caso pelos delegados Roberval Rodrigues, Claudineis Galinari e Sidnéia Tobias na DGPC (Delegacia Geral da Polícia Civil), em Campo Grande. O esconderijo do acusado ficava no município de Dourados.
“Quando houve a descoberta que Vilmar estava no Estado, iniciamos uma investigação até descobrir o esconderijo dele, que era em Dourados. O movimento da residência onde ele estava foi monitorado e todos os carros que estiveram por lá foram fotografados e investigados”, explicou o delegado geral Roberval.
Participaram da ação, policiais civis do SIG (Serviço de Investigações Gerais) de Naviraí, Iguatemi, Mundo Novo e Eldorado e conforme o reproduzido pelo site Midiamax, o flagrante foi feito quando descobriram que o ex-prefeito era levado para Caarapó.
“Ficamos no local sem cessar, até descobrir que um dos carros levou o foragido para Caarapó. Ele ficou na via pública a espera do irmão, que lhe daria dinheiro, porém, o parente não apareceu e houve o flagrante”, relata o delegado.
A prisão de Vilmar ocorreu após um mês de investigação realizada pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.
Com a prisão, ele foi encaminhado para a PF (Polícia Federal) de Naviraí, pois tem mandado em aberto pela Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). No Brasil, ele vai responder pelo crime de falsidade ideológica.
Fonte: Dourados News