Ex-Legião Urbana morto tomava três antidepressivos diferentes

Foto: Divulgação


A expectativa é de que familiares de Renato, que moram no Rio de Janeiro e em Brasília cheguem a cidade na manhã desta segunda-feira (23) para dar continuidade aos processos burocráticos. De acordo com o Instituto Médico Legal da cidade, Renato morreu em decorrência de uma parada cardíaca. Os exames preliminares não foram capazes de apontar um excesso de medicamento no corpo do ex-baixista.

Em relato à polícia, uma amiga da vítima e governanta, que acompanhava o músico no mesmo hotel no litoral de São Paulo, disse que Renato Rocha tomava remédios antidepressivos. Entre os medicamentos citados por ela estão pamergan, carbamazepina e captopril. Segundo médicos ouvidos pela reportagem, os remédios são utilizados para depressão e pressão alta e, dependendo da dose, podem levar a uma parada respiratória por intoxicação.

No quarto do hotel onde o músico foi encontrado caído e morto atrás da porta, a polícia não encontrou nenhum tipo de marca de violência no corpo ou sinais de uso de drogas. “Segundo a amiga que acompanhava ele, o Renato podia sair aos fins de semana da clínica e, por isso, estava em Guarujá. Ele estava hospedado há três dias no local. Foi essa amiga que deu a falta dele e que encontrou o corpo. Ela não estava no mesmo quarto do Renato na hora da morte. Os policiais tiveram que usar uma escada para conseguir chegar a janela do quarto e encontraram o corpo do músico já sem vida”, explicou o delegado Caio Azevedo Menezes, do DP Sede de Guarujá.

Legião Urbana

Renato da Silva Rocha, conhecido também como Billy ou Negrete, tinha 53 anos. Ele era baixista e compositor do Legião Urbana, banda da qual fez parte da formação original ao lado de Renato Russo, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá.

Renato, que afirmou em entrevistas enfrentar problemas com drogas, foi convidado em 2014 para uma participação no projeto Urbana Legion. Ele voltou aos palcos para tocar os sucessos do Legião Urbana junto com o também ex-integrante Eduardo Paraná.

Fonte: G1

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