O Ministério Público Federal, divulgou neste momento uma nota relatando que o ex-prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, a empresa Anfer Construções e mais sete acusados, tornaram-se réus em ação de improbidade administrativa ajuizada pelo (MPF/MS).
Segundo informações do site, eles são acusados de participar de um esquema de fraudes, superfaturamento, pagamento indevido e autorização ilegal de uso do Aterro Sanitário Dom Barbosa II, em Campo Grande.
A investigação do MPF baseou-se em relatórios da Controladoria-Geral da União (CGU), Polícia Federal (PF) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
De acordo com a decisão judicial, existem fortes indícios de que, durante o processo de licitação destinado à contratação da empresa para implantação do aterro sanitário, houve direcionamento/favorecimento da vencedora Anfer Construções e Comércio.
A obra iniciada em 2007, teve um custo de quase 5 milhões de reais, sendo que a mesma ficou paralisada durante três anos e meio e até o momento ainda não está concluída, apesar de ter sido inaugurada.
São acusados de envolvimento nas irregularidades Nelson Trad Filho, ex-prefeito da Capital, os servidores públicos Taner Lobo Casal Batista, Bertholdo Figueiró Filho e Aroldo Ferreira Galvão; o empresário Antonio Fernando de Araújo Garcia; os engenheiros João Antonio de Marco e Rogério Shinohara; a empresa Anfer Construções e o então engenheiro contratado Sérgio Romero Bezerra Sampaio.
Se condenados, os envolvidos estarão sujeitos as sanções estabelecidas na Lei da Improbidade Administrativa, que prevê ressarcimento integral do dano aos cofres públicos, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil e proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente.
Fonte: Kemila Pellin – Capital News