Autoridades, dirigentes e gestores do estado e do país participaram do Fórum de Esporte e Lazer de Mato Grosso do Sul, que está sendo realizado pelo Governo do Estado por meio da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), nesta sexta-feira (27), no centro de convenções Rubens Gil de Camilo, para discutir estratégias que fomentem o esporte no estado, assim como uma reestruturação no plano atual.
O presidente da Fundesporte, Marcelo Miranda, defende que a ideia principal do fórum é fazer um levantamento das principais dificuldades de cada categoria e junto com todos os segmentos, estabelecer quais são as ações que devem reverter o quadro negativo do esporte em Mato Grosso do Sul. “Então a ideia é ouvir a comunidades esportivas para que a gente construa juntos, esse plano plurianual que o governador pediu que a gente desenvolvesse”.
Segundo Marcelo, o esporte do estado tem uma série de problemas, que envolvem estrutura, incentivo, formação e que precisam de investimentos para melhorar. “A gente precisa democratizar os recursos do FIE (fundo de Investimento do Esporte), que consisti em até 0,5% da receita do estado e tentar conseguir novos recursos”, explica.
O governador Reinaldo Azambuja destacou que o presidente da Fundesporte deve dar transparência e agilidade as questões financeiras. “Marcelo com a transparência que ele vai dar agora no fundo de investimentos do esporte (FIE) e na bolsa atleta, eu não tenho dúvida que os atletas e esportistas de MS verão realmente as aplicações, a correção dessas prestações de contas”, explica o governador.
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual Junior Mochi, comentou sobre a importância da bolsa atleta, que é um projeto que saiu dos deputados e serve para dar suporte, ainda que pequeno, para os atletas poderem dedicar mais tempo aos treinos, mas ressaltou que é importe que ela seja ampliada, tanto nos valores repassados para os atletas como na quantidade de atletas que devem receber. “Não é tão significativa, mas contribui para que o atleta possa dedicar um tempo maior a atividade esportiva e para que ele possa conquistar índices para o nosso estado. Nós precisamos alocar mais recursos para ela (bolsa).
O deputado ainda destacou que a assembleia tem interesse em contribuir financeiramente com o esporte em Mato Grosso do Sul. “Uma das iniciativas que eu acho que pode contribuir e nós vamos fazer essa discussão com o governo, é o governo permitir que das nossas emendas parlamentares, nós possamos destinar para atividades de esporte, porque hoje elas são limitadas a saúde, educação e assistência social”, conclui Mochi.
Dos representantes nacionais, André Mattos, presidente de esporte estudantil comentou que a contribuição do comitê olímpico é participar das discussões e contribuir com a troca de experiências. “Investimento direto, financeiro a gente não tem hoje, condição e nem planejamento para isso, mas estamos sempre aqui para fazer a gestão junto ao governo e estamos bem felizes com a prioridade que está sendo dada”.
Andrew Parsons, presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro fez questão de ressaltar que o comitê está muito próximo da realidade do estado. “Existem projetos de incentivos aos clubes, aos atletas, a paraolimpíada escolar, então existe uma séria de oportunidades e basta os gestores municipais, os clubes, a entidades de administração locais, estarem atentos a isso”.
Francisco Cesário, presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), por sua vez, explica que está feliz com as conquistas atuais do futebol em MS. “Estamos tendo uma bela competição, uma participação muito grande de atletas oriundos de Mato Grosso do Sul”.
O presidente da Fundação Municipal de Esporte, João Batista (Madrugada), defendeu que o esporte da cidade também precisa de incentivos, tendo como ponto mais critico, os espaços físicos. “Muitas vezes perdemos competições a níveis nacionais, por falta de espaço físico e infraestrutura adequada”, completa.
Fonte: Kemila Pellin – Capital News