O vereador Mario Cesar (PMDB), investigado pela Operação Coffee Break, convenceu integrantes da Comissão de Ética a solicitar relatório final de investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Somente com este documento os trabalhos serão finalizados.
De acordo com o novo presidente da comissão, Marcos Alex (PT), os dados tem potencial de colaborar em processo que apura quebra de decoro de nove legisladores durante a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), em março de 2014. Todos negam ter adquirido vantagem para votar contra o progressista.
Responsável pelo pedido de acesso, Mario Cesar chegou a ficar afastado por decisão judicial por três meses e renunciou a presidência para retornar a Casa de Leis. A medida considera entrega do relatório pelo Gaeco, na sexta-feira (4), ao procurador geral de Justiça Humberto de Matos Brites. O detalhe é que o magistrado entra de férias hoje.
Além do peemedebista são investigados Edil Albuquerque (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Waldecy Chocolate (PP), Gilmar da Cruz (PRB), Carlão (PSB), Edson Shimabukuro (PTB), Paulo Siufi (PMDB) e Jamal Salém (PR). Destes, somente cinco complementaram defesa.
Pelo Código de Ética, por exemplo, se preveem censuras verbais, escritas, suspensão temporária de até 30 dias sem remuneração, afastamento por até 120 dias – com corte de salário somente em caso de transgressão grave ou reincidência –, além de perda de mandato.
Fazem parte da comissão que julgará os legisladores Chiquinho Telles (PSD), Herculano Borges (SD),Vanderlei Cabeludo (PMDB) e Ayrton Araújo (PT).
Fonte: Kleber Clajus e Gabriela Couto – Correio do Estado