Municípios ganham aumento no FPM mas presidente da Assomasul destaca crise

Foto: Deurico/Capital News


O Fundo de Participação dos Municípios chegará com um valor extra para 2 cidades dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. De acordo com uma estimativa populacional do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontou uma elevação dos coeficientes de recebimento do Fundo de Participação dos Municípios nas cidades de Aparecida do Taboado e Sonora.

Atualmente, Aparecida do Taboado recebe R$ 914, 600 mil por mês e agora receberá R$ 1,067 milhão a partir de 2015 o que equivale a R$ 152.500 mil mensais. O motivo é o número de habitantes passando de 23.733 para 24.078 habitantes, conforme a pesquisa do IBGE. Com isso, o seu coeficiente de recebimento do Fundo de Participação dos Municípios mudou de 1.2 para 1.4. Já Sonora, cuja população saltou de 16.543 para 17.019 habitantes, aumentou o seu coeficiente de 1.0 para 1.2. O município, que tem média de repasse mensal de R$ 762,200 terá R$ 914.600 a partir do ano que vem.

Com a mudança dos os dois municípios terão um reforço de caixa de R$ 1 milhão por ano, porém de acordo com informações da Assomasul as prefeituras vivem em situação financeira difícil com corte de folha e redução de custos na gestão. De acordo com o presidente da associação dos municípios de Mato Grosso do Sul, Douglas Figueiredo, diversos fatores contribuíram pra que a situação dos municípios ficassem em situação de crise financeira.

“Primeiramente acredito ser muito interessante um repasse maior as duas cidades de Mato Grosso do Sul, mas justamente por que elas cresceram no número de população, aumentou população, aumenta despesa. O que ajuda bastante são o 1% de aumento que conquistamos, meio por cento em 2015 e meio por cento em 2016. Mesmo com essas conquistas a situação dos municípios continua preocupante. Estamos enfrentando uma crise financeira, onde nos últimos anos deixamos de arrecadar mais de 1 bilhão de reais, isso é muito grave, as despesas só aumentaram e o município deixou de arrecadar, as coisas precisam melhorar urgentemente”, destaca o presidente da Assomasul.

Fonte: Taciane Peres – Capital News

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