Polícia Civil ainda carece de 240 escrivães e 91 delegados

Foto: Luciano Muta


A convocação de 220 novos policiais civis, sendo 194 novos investigadores e 26 peritos papiloscopistas vai amenizar o déficit de policiais nas delegacias, avalia o delegado-geral da Polícia Civil, Roberval Maurício Cardoso Rodrigues. Segundo ele, o déficit acumulou ao longo dos anos porque o crescimento da demanda é proporcionalmente muito maior. “Com a convocação de novos policiais o déficit no quadro de investigadores cai de 561 para 367, mas ainda há necessidade de 240 escrivães e 91 delegados”, informou o delegado-geral da PC. 

Os novos policiais aprovados em todas as fases do último concurso farão curso na Academia de Polícia para depois serem distribuídos. A maioria será lotada em delegacias do interior. De acordo com o delegado-geral, apesar da escassez de servidores nos quadros, as estatísticas demonstram que a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul tem um dos melhores desempenhos na elucidação de crimes. “Na média geral, a polícia elucida 65% dos homicídios, índice superior à polícia dos Estados Unidos, que tem taxa de 64%. Só perdemos para a polícia inglesa”, comparou Roberval Rodrigues. 

Na Capital o índice chega a 85%, segundo o delegado-geral. Roberval Rodrigues apoia a ideia de locação de viaturas para o trabalho policial, considerando o tempo de vida útil dos veículos adquiridos pelo Governo. O delegado-geral observa que a manutenção de viaturas operacionais onera o Estado e retarda a ação policial pelo tempo que a burocracia leva para a autorização de um conserto ou substituição e retífica de peças. “Em alguns estados essa medida tem surtido resultados.”

Fonte: Diário Digital

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