Professores da rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul aprovaram início da greve a partir da quarta-feira (27). O governo ofereceu 4,87% de reajuste, mas a categoria rejeitou a proposta. Segundo a assessoria do governo, o Executivo está aberto ao diálogo e respeita a decisão dos professores.
Ao G1, o presidente Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Roberto Botareli, afirmou que 100% dos profissionais devem aderir ao movimento. “O governo já foi avisado [da paralisação]”, afirmou Botareli.
Além disso, Botareli disse que os pais dos alunos serão comunicados da greve por meio de cartas. A categoria também pede o cumprimento da lei que regulamenta a implantação do piso nacional por 20 horas e o pagamento de um terço da hora atividade.
Segundo a assessoria do governo, Reinaldo Azambuja (PSDB) disse durante a inauguração do Hospital Dia, em Campo Grande, que vai recorrer à Justiça para extinguir a lei do piso. O governador considera a lei “arbitrária e inconstitucional”.
A lei que regulamenta a implantação do piso nacional por 20 horas até 2018 foi aprovada em 2013, durante a administração de André Puccinelli (PMDB). Além disso, informou que o estado paga o terceiro maior salário aos profissionais da educação do país e já propôs aos docentes dobrar os vencimentos até 2022.
Fonte: G1 MS com informações de TV Morena