Protesto se concentra em Dourados e segue sem prazo para encerrar

Foto: Arquivo/Dourados News


O protesto dos caminhoneiros contra a alta do diesel e o baixo frete continua em Mato Grosso do Sul e sem previsão para ser encerrado. No sul do país a situação é mais dramática, pois o bloqueio das rodovias é por 24 horas e a categoria barra a passagem de qualquer tipo de caminhão, exceto carga viva.

No Estado os bloqueios foram realizados nesta segunda-feira em cinco trechos de rodovias estaduais, regiões de Dourados e Nova Andradina. Amanhã o manifesto pode ser realizado em outros locais, pois a cada dia ocorre mudança de estratégia em bloqueios. Segundo a Polícia Militar Rodoviária Estadual, em Dourados os manifestantes se concentraram próximo ao trevo de acesso a Laguna Caarapã; na MS-156, no distrito industrial e no sentido de Itaporã, além da na MS-376, entre Fátima do Sul e Dourados, no entroncamento do distrito de Indápolis. Já em Nova Andradina o bloqueio ocorreu na MS-134, próximo ao Distrito de Casa Verde.

Por ser uma manifesto mais calmo, os caminhoneiros no Estado davam passagem para veículos pequenos, ambulâncias, ônibus e caminhões com cargas vivas e perecíveis. Os demais caminhões permaneciam parados por trinta minutos, uma hora, dependendo do trecho. “A gente deixa de cinco minutos a no máximo meia hora aguardando, pois nossa intenção não é prejudicar ninguém”, diz Luiz Adriano Melo, que ontem liderou bloqueio na MS-376. “As rodovias estaduais são mais estreitas em comparação às federais, exigindo mais cautela nos bloqueios, para evitar acidentes”, acrescentou.

Desde sexta-feira, quando a justiça determinou o fim dos bloqueios nas rodovias federais, os caminhoneiros passaram a ocupar as rodovias estaduais, sob pena de multa de R$ 10 mil por hora, além de penalidades por infração de trânsito. Em Mato Grosso do Sul a medida foi acatada pelos caminhoneiros, mas no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná a situação é bem diferente.

Fonte: Dourados Agora

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